O ano letivo por aqui começa no mês de setembro, logo depois do Dia do Trabalho, que nos EUA é celebrado na primeira segunda-feira do mês de setembro. Depois de um intenso e divertido verão, foi bom ver os meninos irem para a escola e retomarem a rotina deles. Para o Oliver, era o início do segundo ano da pré-escola. Para o Dominic, o primeiro.
Ficamos mais ansiosos em mandar o Dominic para a escola que o Oliver. Quando o Oliver começou, no ano passado, eu chorei por semanas a fio, achando que eu não ia aguentar ficar sem ele em casa durante 3 horas do dia. Mas fui consolada pela certeza de que ele, sociável como é, ajustaria-se perfeitamente ao ambiente escolar e à nova rotina. E assim foi. E assim é. Ele está totalmente ajustado e adaptado.
Este ano foi a vez do Dominic. Enquanto o Oliver é super sociável, Dominic já é mais tímido, tem medo de estranhos e é extremamente grudado comigo. Então imaginamos que o processo de mudança para a escola seria mais difícil para ele do que foi para o irmão. Engano. Já no primeiro dia ele entrou na sala e foi brincar. Nem olhou para trás quando demos tchau. Inacreditável. Ele gosta tanto de ir pra escola que muitas vezes chora quando vou buscá-lo e fala que não quer vir para casa. rs
Os dois frequentam uma escolinha Montessori. Nesse modelo de educação, a criança é incentivada a ser independente, tem liberdade de escolha quanto às atividades que executa em classe, pode se movimentar durante a aula, aprende a ser responsável pelos materiais que utiliza e, mais importante de tudo para nós, ela tem seu processo de aprendizado e desenvolvimento respeitado, o que permite a ela se desenvolver no seu próprio ritmo e tempo.
Vemos em casa, diariamente, como esse modelo de ensino foi a escolha acertada para nossos filhos. Os ganhos têm sido muitos e em diferentes áreas, principalmente no que diz respeito ao vocabulário, ao comportamento, aos modos e ao grau de independência deles. Além disso, eles amam ir para a escola, adoram os amiguinhos e nós gostamos muito das professoras e da equipe pedagógica.
Optamos por mantê-los em salas diferentes respeitando a avaliação da pedagoga e das professoras, que observaram que os dois têm comportamento de gêmeos, são muito apegados e quando juntos não gostam tanto de brincar com outras crianças, querem fazer as mesmas coisas e o Oliver interrompe suas atividades o tempo todo para ajudar o irmãozinho, o que é uma tremenda responsabilidade para uma criança de 3 anos.
Ao contrário do que pensamos a princípio, eles não têm sofrido com a “separação” e parecem felizes em suas respectivas classes. Afinal de contas, eles estão na mesma escola e isso que importa. O Oliver continua protetor. Quando o Dominic chora, por exemplo, ele vai até a sala do irmão para consolá-lo. E quando as duas turmas brincam juntas no mesmo playground durante o recreio, assim que se avistam eles saem correndo e dão um abraço bem forte. Acalenta o meu coração every single time.
Planejamos mantê-los nessa escola até o limite (7° ano ou middle school). Depois, veremos.
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